As carreiras de Neil Gaiman e Dave McKean nos quadrinhos começaram aqui. Em um conto magistral sobre um garoto, seu osteopata, a confiabilidade da memória, Al Capone e violência. Mais de vinte e cinco anos depois, a obra, em uma edição remasterizada e com novas cores, volta a provar porque os autores tornaram -se dois dos mais respeitados contadores de histórias da atualidade .
" Parte memórias de infância, parte reconstrução de um passado brutal, parte comentário sobre a magia que se recolhe das recordações, Violent Case evoca sensações pouco familiares de forma não
familiar." - Alan Moore
" Violent Cases mostrou como os quadrinhos podem tratar de caráter e moralidade, temáticas da vida e da condição humana, com mais complexidade do que nunca." - Peter Sanderson
" Depois de anos fora de catálogo, Violent Cases talvez esteja começando a fugir da memória dos leitores ( o que também é tema da HQ ). A belíssima reedição colabora para evitar o esquecimento deste clássico." - Comics Alliance
Há muitos anos em algum evento em Buenos Aires eu tive a sorte de adquirir uma versão desta graphic editada na Espanha. Naqueles dias, Gaiman e McKean, apesar de já bastante conhecidos pelos fãs mais antenados - Sandman já estava sendo publicado a uns dois anos e já haviam saído Orquidea Negra - ainda não tinham atingido o status de estrelas que viriam a alcançar num futuro bem próximo e a expectativa de que fosse ser publicado no Brasil este primeiro trabalho da dupla era praticamente nenhuma. Portanto comprei. E guardo até hoje aquela versão em castelhano de Violent Cases. Muitos anos depois chegaria finalmente em português uma versão de Casos Violentos pela HQM Editora. Uma bela edição alias.
Mas esta nova versão, da Aleph ,deixa as outras duas versões anteriores no chinelo!!!!
Formato maior, nova tradução, varias paginas de extras , incluindo diversas capas , uma nova introdução e posfacio de Neil Gaiman, e duas introduções ( uma de Alan Moore e outra de Paul Gravett ), fazem desta uma edição realmente imperdível e impecável.
Na primeira oportunidade colocarei um disco de jazz antigo na vitrola, me servirei de uma boa dose de Jack Daniels e apreciarei novamente esta obra que ao longo destes anos não perdeu sua força.
zonafranca34@hotmail.com
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