quinta-feira, 18 de abril de 2013

LOS VENGADORES - LA BATALLA POR LA TIERRA - PANINI COMICS

Enquanto não temos a confirmação oficial, dada por algum dos sites "oficiais" da rede, sobre a nova coleção em capa dura de títulos Marvel - apesar de quê já há até quem esteja vendendo o vol. 01 no mercado livre - seguimos aqui, neste nosso humilde cantinho do universo a divulgar algumas coisinhas que recebemos do velho mundo, mais especificamente, da nossa querida Espanha:
Los Vengadores - La Batalla por la Tierra -  Um tomo majestoso de mais de 600 paginas, capa dura, colorido, trazendo dezenas de aventura dos Vingadores em sua fase de ouro. Com roteiro do genial Roy Thomas ( a maioria das histórias, mas não todas) e arte dos não menos fantásticos John Buscema, Gene Colan, Sal Buscema, e Barry Windsor Smith, este fabuloso volume editado pela Panini Comics é um verdadeiro tesouro Marvel.
Impossível não voltar a se apaixonar por estes quadrinhos - muitos alias, inéditos para nós aqui no Brasil - onde a aventura e ação, mesmo que em enredos que hoje talvez pareçam simplórios ( o que na verdade não são ) tinham por propósito levar o leitor a universos distantes, a lugares fantásticos, acompanhando nossos heróis através de dimensões interplanetárias, ou selvas misteriosas ou ainda enfrentando ameaças tecnológicas futuristas distantes da nossa vã realidade.
Foram estas aventuras cheias de dinamismo e magia que consolidaram o Universo Marvel como um mais importantes segmentos de entretenimento para centenas de milhares de fãs ao redor do Mundo. E foram estes artistas que legaram ao mundo dos quadrinhos o melhor do que se produziu até hoje. John Buscema em plena magnificência de sua arte, Gene Colan, o mestre do claro-escuro, e um iniciante Barry Smith que nesta fase ainda estava tentando seguir os passos do REI e ainda não havia descoberto seu estilo próprio, dão o tom inicial das primeiras histórias deste soberbo encadernado. Gene Colan é o escolhido para substituir a Buscema, que por conta de muitos compromissos em outras coleções pediu uma folga dos Poderosos Vingadores , lembrando que havia pouco ele já tinha sido o co criador de personagens que viriam a se tornar clássicos como O Visão, Jaqueta Amarela, Ultron, O Colecionador, e tantas outras. Colan cumpre com maestria o encargo, porém, como se veria mais adiante, sua especialidade não são os grupos e sim os títulos onde haja apenas 01 protagonista : Namor, Demolidor e posteriormente A tumba de Drácula ( talvez sua obra mais importante) . E depois de apenas três aventuras Colan deixa o titulo dos Vingadores. Assume então um jovem e promissor talentoso vindo do outro lado do oceano : Barry Smith. Nestas duas aventuras do desenhista seguidor do estilo do Rei Kirby fica evidente, por um lado, que ninguém imita ao Rei impunemente  - se formos comparar este trabalho de Windsor Smith com os do Rei, Smith deixa muito a desejar - e por outro, que o jovem desenhista consegue solucionar com eficiência um texto ambicioso de Thomas que conta a volta de Ultron em uma aventura cheia de reviravoltas.
Na sequencia é a vez do irmão mais novo de John Buscema, Sal, de assumir os lápis da coleção. Ele ficaria a frente do titulo por vários meses e depois de concluir a saga iniciada por Barry Smith, é ele o responsável pela volta de um antigo inimigo do grupo : Kang, o Conquistador. E na sequência aparece o Esquadrão Sinistro e o Grã Mestre. E mais, muito mais...
Como disse no inicio, é impossível para todos aqueles que cresceram acompanhando esta fabuloso Universo Marvel, não voltar a se emocionar com estas aventuras, relendo, ou até mesmo, só folheando, como disse um amigo  outro dia sobre estes encadernados volumosos - Que é ruim de ler pois são pesados e incômodos , o que é verdade, mas são lindos encadernados.. -  estas histórias clássicas da melhor época da Marvel de todos os tempos.
Quem sabe ainda veremos aqui a retomada destas coleções, seja pela própria Panini, seja por alguma outra editora que acredite na força deste mercado para colecionadores. Enquanto isto, vou curtindo estas histórias em linguá estrangeira. Fazer o quê...

Jesus Nabor Ferreira

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