terça-feira, 20 de abril de 2010

SHAZAM - A FAMILIA MARVEL - COMO ERAM VERDES OS NOSSO GIBIS!


SHAZAM - EDIÇÃO ESPECIAL -EDITORA EBAL - 1981

Relendo esta antiga edição do Capitão Marvel da DC me vem mais uma vez a sensação de que os quadrinhos antes eram muito mais simples e prazerosos.

Talvez o próprio Capitão Marvel seja o melhor exemplo desta época mais descompromissada, onde o que importava para os autores era contar uma história divertida e com muito movimento. Tramas complexas e longas e com temáticas adultas ainda não a regra no meio dos gibis. A gurizada queria era ver seus heróis vencendo os vilões em tramas simples e curtas.

A Família Marvel era um exemplo de quadrinhos infanto- juvenil descompromissado e bacana. Com suas tramas ingênuas e seus personagens estereotipados fazia sucesso com os jovens e também com os leitores da velha guarda que tinham um sentimento de nostalgia pelo velho capitão Marvel.

Em uma mesma revista podemos ver o Casamento do Capitão marvel ( imaginem hoje se a liga da moral e bons costumes iria deixar passar esta - o pobre do Bill é apenas uma criança ...) e também uma luta da familia Marvel com Repteis pré históricos....

SHAZAM -EDIÇÃO ESPECIAL DE SUPER HERÓIS - EBAL

jesus ferreira
zonafranca34@hotmail.com

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. “Quando eu era uma criança, eu pensava como uma criança, andava como uma criança e agia como criança. Mas agora que já sou adulto devo deixar de lado as coisas de criança. ” (I Coríntios 13, 11)

    A grande maioria dos super-heróis teve que "crescer" para acompanhar seus leitores. Para tanto, eles (super-heróis) teriam que amadurecer, deveriam percorrer os dilemas da vida adulta.

    Isso se deve a uma necessidade gerada por uma insegurança dos leitores. Para continuar lendo revistinhas, era necessário provar que elas poderiam ser tão profundas dramaticamente quanto Hamlet, tão complexas e extensas quanto a Bíblia, tão verossímeis quanto a teoria da relatividade. Óbvio, tudo isso envolvendo personagens que usam capas, colantes e cuecas por cima das calças.

    Embora muita coisa boa tenha saído - e ainda saia - dessa egotrip coletiva, o saldo negativo é assustador. Pra cada Cavaleiro das Trevas existem zilhões de arcos medíocres do Batman, por exemplo (depois de tantos anos, A Queda do Morcego ainda me causa náuseas).

    Com isso, inúmeros artistas passaram a acreditar que escreveriam ou ilustrariam uma nova obra definitiva não só no mundo dos quadrinhos, mas no literário. E as editoras, que não são burras, viram em tanta prepotência a ferramenta certa pra capturar leitores.

    A partir de então, qualquer história que mal rendesse 30 páginas poderia tranquilamente se tornar um calhamaço dez vezes maior. E qualquer historiazinha, das mais piolhentas, poderia ser intitulada de A saga, com direito a toneladas de propaganda.

    Assim, quem quiser saber o final da história que ponha as mãos nos bolsos e espere sentado. Claro que não há garantia de ser um final bom. Na verdade, não há nem mesmo uma garantia de existir um final de verdade.

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